sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Existe democracia no Brasil?


Não somente o Brasil, mas todos os países capitalistas convivem em um meio igualitário na sociedade e governo a que se refere o termo democracia.
Originado da Grécia Antiga (demo= povo e kracia= governo), e usado pelos países capitalistas, significa que é a socialização entre governo e povo, onde ambos trabalham juntos para fazer um país melhor.
No Brasil, inicia-se no governo de Getúlio Vargas, também considerado o começo da “era democrática” do país, e ocorre a queda da República Velha. Criou-se o voto direto, ou seja, o povo já podia ser capaz de escolher o futuro do país, assim podendo escolher seu representante. Foram criados vários benefícios para os trabalhadores, dentre eles, o benefício que estabeleceu a jornada de trabalho para oito horas diárias; torna a Carteira Profissional obrigatória; organiza a Justiça do Trabalho e institui o salário mínimo.
Ainda assim, possui o lado negativo inserido em boa parte desse conceito desse conceito sobre democracia porque os governantes não o seguem, senão vejamos: a sociedade é para ter medo do governo e da polícia; nem tudo que é dito por eles políticos é comprido; há desvios de verbas de obras de órgãos sociais mantidos pelo governo...
As leis, quase nunca são obedecidas e, na maioria das vezes são feitas “debaixo dos panos” utilizando algo para esconder o verdadeiro objetivo dessas Leis, as “entrelinhas”. Os eleitores não tem interesse em saber o que acontece, pois a cultura que temos é que tudo o que se refere ao público compete somente ao governo
Será que viemos num país democrático? Como exemplo, o voto é obrigatório, diferente do que ocorre em outros países como os Estados Unidos, onde o voto é facultativo.
Um país onde os governantes fazem leis de acordo com a demanda do povo; onde o governo não roube o que é da nação? Onde os eleitores do representante do país, sigam as leis de acordo como elam regem pode-se falar que é democrático?
Existe democracia no Brasil

Antonio Ximenes de Oliveira Junior

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Depoimento de fé e cura


            Novembro de 2005. Estava eu em uma sala de aula lecionando quando coloquei a mão no bolso e, passando a mão em minha virilha notei um nódulo que, ao tocá-lo, se deslocava. No dia seguinte procurei um médico para consultar e, então, feitos exames foi detectada uma hérnia inguinal, daí o medido dez uma cirurgia para tratar da hérnia e retirada di nódulo. Sob biopsia no nódulo retirado foi constado um melanoma maligno em estágio IV. O medido solicitou novos exames que acusaram mais nódulos, então perguntei ao médico sobre as possibilidades de cura ao que ela respondeu que meu prazo de via seria de apenas três meses. E esse médico disse:
            - Meu filho seu caso só Deus. Então lhe respondi:
            - Dr. Só Deus? Então estou curado!
            Retornei para minha casa, minha esposa aflita. Estávamos desesperados.
            No dia seguinte, ao levantar-me via sobre a mesa da sala uma novena de Nossa Senhora das Graças que eu recebera, mas não tinha dado muita atenção. Nesse dia ao percebê-la, pegando no folheto, disse a minha esposa:
            -Aqui está a minha cura. Passei a rezá-la por nove dias.
            Decorridos trinta dias da primeira cirurgia o médico fez nova cirurgia para retirada de mais nove nódulos detectados, mas para minha felicidade nenhum era maligno. Deus estava e está conosco.
            Eu tinha que iniciar um tratamento de quimioterapia num prazo máximo de três meses, entretanto o plano de saúde não autorizava esse tratamento sob a alegação de que era muito caro e o plano não cobria, então foi preciso recorrer à Justiça, e quando estava terminando o prazo de três meses para o início do tratamento este foi determinado pelo Poder Judiciário.
            Iniciei o tratamento, e sempre com muita fé em Deus.
         No decorrer desse tempo de tratamento que foi de um ano em dias alternados eu e minha esposa nos trancávamos à noite em uma sala de estudo de nossa casa e orávamos, rezávamos o Terço pedindo a cura para aquela moléstia. Também Ingressei na escola para a eucaristia da crisma oferecida pela Igreja Católica.
            Decorrido um ano tomando aplicações de quimioterapia em dias alternados, sofri bastante, mas sempre com muita fé em Deus.   Foram fetos novos exames e novos nódulos detectados. Desta vez nas axilas e no lado direito da virilha. Forma retirados esses nódulos que com oito dias eu receberia o resultado. Continuei com minhas orações diárias às noite. Na véspera de eu receber os resultados dos exames, quando rezava o Terço, apareceu em meu lado direito uma mulher baixa trajando um vestido e eu disse para minha esposa, que estava à minha frente:
            - Tem uma pessoa aqui do meu lado, mas minha esposa não conseguia vê-la.
           No dia seguinte, à tarde, telefonei para o médico e este respondeu que os nódulos retirados de minhas axilas e virilha eram benignos. Chorei, chorei de alegria porque Deus estava e está comigo e por intercessão de Nossa Senhora Ele atendeu meus pedidos. Ele me perdoou, pois eu estava pagando por algo de errado. Deus me deu nova oportunidade de vida terrena e minha fé me curou por Deus.
            O médico me dera três meses de vida e disse-me que o meu caso só Deus ao que respondi:
              Dr. se meu caso for só Deus quem resolve, então estou curado!
            Deus ouviu-me e deu-me mais de três meses de vida, mais de três anos de vida e há mais de seis anos do tratamento Ele permitiu que eu prestasse este depoimento de fé e cura.


Antonio Ximenes

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Lá vem o trem de novo

Lá vem o trem,
Novamente.
Ideia nova.
Mente.

Lá vem o trem,
de Teresina
passando por Altos
a Campo Maior,
melhor.

É um trem leve,
Deu na mídia,
Se, ter é sina.
Insídia.

Lá vem o trem.
Pelos altos, vem.
Altos acordos.
Políticos.

Não tem trilhos,
mas o trem vem
com vontade
de votos.

 
Lá vem o trem
a campo
Maior é o acordo
de votos.

 
É o trem de quatro anos
Vem chegando à estação
Em busca de passageiros
que votam e... passam

 
Lá vem o trem
que faz sua estrada
é o trem da madrugada,
que vem de altos
a campo.


Já está no campo
o trem
perfeito.
Se, ter é sina

 
Reuniões com prefeitos,
Perfeito!
É um trem leve
que leva votos.
 
O ano é propício
para o trem
que engana alguém
desde o início.

 
O trem
Se, ter é sina
de Teresina por Altos
altos interesses.
 
Lá vem o trem,
novamente
O trem da eleição.
Ideia nova. Mente!

E o trem?
o povo, o voto?
No próximo ano
foge do plano
 
Lá vai o trem,
eleito. Perfeito!
E o polvo?
muitos braços
O trem do novo!!
 
Adeus trem!
Vai embora.
O povo chora.
A quatro anos vem. 

Prof. Antonio Ximenes

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ler e compreender

            “Eu tô te lendo, menino”. Não sou livro, mas com esta expressão minha mãe, que não é letrada na leitura dos livros, conseguia adivinhar meus pensamentos quando eu queria algo e fazia tudo que minha mãe queria que eu fizesse e, assim, eu conseguia realizar minha vontade.
            Segundo Orlando Morais(1997) a leitura envolve em primeiro lugar, a identificação dos símbolos impressos (letras e palavras) e o relacionamento destes com os seus respectivos sons. Mas leitura também significa identificar algo pelas percepções e pelo conhecimento prévio de algum algum objeto, alguma pessoa, algum lugar, uma paisagem, um desenho, estado psiquico como o da alegaria, o da tristeza, o do ódio e outros por mais subjetivos que sejam, o ser humano é capaz de fazer inserções, inferências e decodificar uma leitura, ainda que subjetiva, ms com fundos de verdades.
            Cheguemos, então, a um ponto a que se objetiva este texto opinativo. Ora, metaforicamento dizendo, nossos políticos são livros abertos ao público, pois por suas práticas administrativas na detenção do poder público, é do conhecimento de todos, seus atos, seus objetivos, suas intençoes diante de uma administração de massa que é a de nossa cidade, uma massa populacional capaz de ler e não decodificar a leitura nesses políticos, ou se compreendê-los, esses leitores ou eleiores visam apenas respostas objetivas como o imediato do “toma lá dá cá”, ou seja, “eu, minha família, meu vizinho, meus compadres votamos no o senhor, mas eu queno um emprego para meu afilhado, sobinho, tio, esposa, etc.”, lendo, entendendo e escrevendo na cartilha desses administradores. Mas será mesmo que os leitores/eleitores estão mesmo lendo, compreendendo e escrevendo na cartilha de nossos administradores, ou apenas escrevem sem compreender a leitura como alguns alunos da Educação de Jovens e Adultos que leem bem, entretanto não conseguem decifrar a leitura?
            Minha mãe é analfabeta, mas é sábia. Ela sabia minhas intenções quando criança quando dizia:  “menino, eu tô te lendo”. E eu? Será que eu sei quais são as intençoes dos adminstradores de minha cidade diante de um pleito de quatro anos? Hoje são 31. Amanhã é 2013 e mais de 20 anos de má administração já se passaram.. Muda alguma coisa na administração de minha cidade? Um dito popular; “Escreveu não leu, o pau comeu”,  Mas como escrever sem ler?. Voltemos ao que Orlando Morais diz; “a leitura envolve, em primeiro lugar, a leitura dos símbolos..” e os símbolos que podemos ler em nossos administradores são seu atos como políticos, suas atitudes, seu modo de fazer/não fazer. Leiamos nossos políticos e os compreendamos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O fim do mundo


 

            O que muito se comenta ultimamente na imprensa mundial é sobre o final do mundo ditado pela civilização maia em seu calendário. Muitas pessoas estão preocupadas com o final que, segundo o mesmo calendário, está previsto para 21 de dezembro de 2012. Mas será que o mundo acabará mesmo nessa data?
            Ora, vemos constantemente na mesma imprensa que divulga o fim do mundo o fim de muitas pessoas que a cada minuto são baleadas, esfaqueadas, estupradas, sequestradas, etc., neste imenso país que é o Brasil, principalmente nos centros urbanos considerados os mais ricos, onde pessoas querem, a qualquer custo, adquirir dinheiro e bens sem esforços, sem ter trabalhado para isto, ou seja, pela prática delituosa.
            Veem-se pais e mães matando filhos e filhos matando seus genitores e irmãos nos mais truculentos dos crimes como: degolar, rolar ao meio, atear fogo dentre outros crimes que são cometidos e que as autoridades não tem condições de solucioná-los, de apenar os delinquentes, até porque é tanto a prática criminal que não há mais lugar para onde recolher os criminosos, inclusive aqueles criminoso que, de uma vez só matam várias pessoas, direta  ou indiretamente, sem arma de fogo ou branca, mas com a arma da palavra, da corrupção, do roubo do que é público como é o caso das pessoas que são escolhidas para administrarem o país e se aproveitam da oportunidade para enriquecimento ilícito em detrimento de outrem. É o fim do mundo!
            É o fim do mundo quando vejo e ouço na imprensa em geral que homens e mulheres mantêm relações sexuais ao ar livre, ao público. Onde estão nossos valores. Somos seres humanos ou animais irracionais? Em comentário no site de notícias de Campo Maior, (campomaioremfoco), uma pessoa postou o seguinte comentário sobre a reportagem publicada em 19/11/2012, intitulada Imagens de sexo nas ruas da cidade causa polêmica na internet. Eis o comentário: “isto é só o começo! Vem mais. As pessoas estão invertendo as práticas humanas pela dos animais irracionais e achando normal. Deus criou o homem com inteligência e sabedoria. Aos animais Ele os fez diferentes – sem raciocínio lógico. Alguns homens agora acham normal a inversão..”
            É o fim do fim do mundo?
            Na Bíblia está escrito: “o dia e a hora ninguém sabe…” (Mateus 24:36).  “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:31-34 
Antonio Ximenes

Era uma vez... E ainda é.

            Era uma vez uma cidadezinha do interior, no norte de um estado que fica no nordeste do Brasil.
            Nessa cidade quase tudo era possível no que se refere ao desrespeito dos direitos do cidadão. Uma boa parte das pessoas pensava apenas em si em prejuízo de outrem.
            Lá nessa cidade os animais: vacas, cavalos, porcos conviviam com os habitantes harmoniosamente, pois as ruas serviam de pastos para os animais e de passeio para as pessoas. As autoridades que administravam essa cidade pareciam não está nem aí para o que estava acontecendo porque, talvez, perdessem algumas regalias, alguns direitos como o direito de receber votos nas próximas eleições.
            Lá nessa cidade havia uma grande avenida com nome de santo, e como toda avenida tinha um calçadão no meio que dividia as pistas de mão e contramão e que, supostamente, esse calçadão que era para servir para as pessoas deambularem o que não acontecia no período noturno, pois esse calçadão servia de ponto de comércio de comidas e bebidas onde outras pessoas iam consumir, estacionando carros no meio da pista de rolamento, um total desrespeito para com os transeuntes que circulavam a pé ou em carros, fato esse que também ocorria no centro da cidade, especificamente em frente às agência de bancos,
            Naquela cidade existia uma lagoa a que seus habitantes chamavam de açude grande, mas que parecia mais uma extensa fossa de dejetos a céu aberto, depósito de lixo, pois era comum vê entulho de lixo caseiro às margens da lagoa, e pior, colocado pelos próprios habitantes daquela urbe onde a BR que a cortava era disputada por veículos e animais sem que ninguém tomasse nenhuma providência nesse campo. Maior mesmo era o descaso das autoridades administradoras que pouco, ou quase nada, investiam no desenvolvimento da cidade nas áreas da saúde, educação, geração de empregos e rendas.
            Os habitantes dessa cidade ainda queriam ser heróis, mas não assumiam esta condição porque eram os primeiros a porem em prática atos que prejudicavam  o andamento da administração daquela cidade.
            E ainda hoje essa cidade é assim. Até do campeonato estadual de futebol seus time não participarão por falta de estádio. Como costuma dizer  o jornalista Boris Casói: “É uma vergonha!”.
 
Antonio Ximenes

sábado, 27 de outubro de 2012

Eu, incompetente?

            Ouve-se muito falar através da imprensa sobre sistemas de cotas para afro-brasileiros e para estudantes de escolas públicas. Mas por quê? Por que aquinhoar em partes concursos públicos, sejam para universidades, seja para a admissão em cargos públicos, destinando a determinadas classes étnicas ou a estudantes de escolar públicas?  Seriam essas pessoas incompetentes? Não estaria aqueles que se empenham em busca de cotas raciais, com complexo de inferioridade, achando-se o “coitadinho”, ou incompetente mascarados pelo interesse individual e em busca de proteção nas massas, no coletivo.
            Os afro-brasileiros, os estudantes de escolas públicas ao se inscreverem em concursos públicos declaram suas origens e por isso são logo eliminados nas provas, embora consigam aprovações classificatórias dignas de nomeação, mas mesmo assim, são “descartados”? Não, porque a eles é determinado cotas de vagas, e não consegue aprovação não é porque são afro-brasileiros, estudantes de escola públicas, assim como outras pessoas, mas porque são de classes sociais desfavorecidas, com menos oportunidades de galgar os degraus sociais porque os favorecidos financeiramente detêm o domínio social.
            Nas escolas públicas os alunos são competentes assim como nas escolas particulares e ambos recebem uma primeira educação no seio familiar. Nas escolas particulares também tem afro-brasileiros, assim como nas escolas públicas. Mas o que se leva ao sistema de cotas?. Os professores das escolas públicas, em sua maioria, também lecionam em escolas particulares e por que seus discentes seguem rumos diferentes?
            Uma conclusão de imediato pode se inferir: Não se é afro-brasileiro, não se é estudante de escola pública, não se é estudante de escola particular. É pobre ou rico, favorecido ou desfavorecido financeiramente. Todos somos competentes, cada qual com seu grau de competência. O que nos falta são oportunidades, não de cotas, mas de igualdade no processo de aprendizagem para uma concorrência justa no curso da vida.
 
Antonio Ximenes

A distorção do entendimento do Superior Tribunal Federal transcrito na Súmula 584 sob a égide constitucional dos princípios da anterioridade e irretroatividade.

  Antonio Ximenes de Oliveira Júnior RESUMO : O presente artigo versa sobre a suposição acerca distorção entre os preceitos con...