quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Era uma vez... E ainda é.

            Era uma vez uma cidadezinha do interior, no norte de um estado que fica no nordeste do Brasil.
            Nessa cidade quase tudo era possível no que se refere ao desrespeito dos direitos do cidadão. Uma boa parte das pessoas pensava apenas em si em prejuízo de outrem.
            Lá nessa cidade os animais: vacas, cavalos, porcos conviviam com os habitantes harmoniosamente, pois as ruas serviam de pastos para os animais e de passeio para as pessoas. As autoridades que administravam essa cidade pareciam não está nem aí para o que estava acontecendo porque, talvez, perdessem algumas regalias, alguns direitos como o direito de receber votos nas próximas eleições.
            Lá nessa cidade havia uma grande avenida com nome de santo, e como toda avenida tinha um calçadão no meio que dividia as pistas de mão e contramão e que, supostamente, esse calçadão que era para servir para as pessoas deambularem o que não acontecia no período noturno, pois esse calçadão servia de ponto de comércio de comidas e bebidas onde outras pessoas iam consumir, estacionando carros no meio da pista de rolamento, um total desrespeito para com os transeuntes que circulavam a pé ou em carros, fato esse que também ocorria no centro da cidade, especificamente em frente às agência de bancos,
            Naquela cidade existia uma lagoa a que seus habitantes chamavam de açude grande, mas que parecia mais uma extensa fossa de dejetos a céu aberto, depósito de lixo, pois era comum vê entulho de lixo caseiro às margens da lagoa, e pior, colocado pelos próprios habitantes daquela urbe onde a BR que a cortava era disputada por veículos e animais sem que ninguém tomasse nenhuma providência nesse campo. Maior mesmo era o descaso das autoridades administradoras que pouco, ou quase nada, investiam no desenvolvimento da cidade nas áreas da saúde, educação, geração de empregos e rendas.
            Os habitantes dessa cidade ainda queriam ser heróis, mas não assumiam esta condição porque eram os primeiros a porem em prática atos que prejudicavam  o andamento da administração daquela cidade.
            E ainda hoje essa cidade é assim. Até do campeonato estadual de futebol seus time não participarão por falta de estádio. Como costuma dizer  o jornalista Boris Casói: “É uma vergonha!”.
 
Antonio Ximenes

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