Nessa cidade quase tudo era possível
no que se refere ao desrespeito dos direitos do cidadão. Uma boa parte das
pessoas pensava apenas em si em prejuízo de outrem.
Lá nessa cidade os animais: vacas,
cavalos, porcos conviviam com os habitantes harmoniosamente, pois as ruas
serviam de pastos para os animais e de passeio para as pessoas. As autoridades
que administravam essa cidade pareciam não está nem aí para o que estava
acontecendo porque, talvez, perdessem algumas regalias, alguns direitos como o
direito de receber votos nas próximas eleições.
Lá nessa cidade havia uma grande
avenida com nome de santo, e como toda avenida tinha um calçadão no meio que
dividia as pistas de mão e contramão e que, supostamente, esse calçadão que era
para servir para as pessoas deambularem o que não acontecia no período noturno,
pois esse calçadão servia de ponto de comércio de comidas e bebidas onde outras
pessoas iam consumir, estacionando carros no meio da pista de rolamento, um
total desrespeito para com os transeuntes que circulavam a pé ou em carros,
fato esse que também ocorria no centro da cidade, especificamente em frente às
agência de bancos,
Naquela cidade existia uma lagoa a
que seus habitantes chamavam de açude grande, mas que parecia mais uma extensa
fossa de dejetos a céu aberto, depósito de lixo, pois era comum vê entulho
de lixo caseiro às margens da lagoa, e pior, colocado pelos próprios habitantes
daquela urbe onde a BR que a cortava era disputada por veículos e animais sem
que ninguém tomasse nenhuma providência nesse campo. Maior mesmo era o descaso
das autoridades administradoras que pouco, ou quase nada, investiam no
desenvolvimento da cidade nas áreas da saúde, educação, geração de empregos e rendas.
Os habitantes dessa cidade ainda
queriam ser heróis, mas não assumiam esta condição porque eram os primeiros a
porem em prática atos que prejudicavam o
andamento da administração daquela cidade.
E ainda hoje essa cidade é assim.
Até do campeonato estadual de futebol seus time não participarão por falta de
estádio. Como costuma dizer o jornalista
Boris Casói: “É uma vergonha!”.
Antonio Ximenes
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