Em função de ti,
vivo assim:
atendendo teus caprichos,
Saio de meu nicho,
morada de mim.
Eu já não sou eu.
Sou tu para ti.
Sou máquina, subserviente.
Um servil ente
que de mim fugi
Um capacho sou eu
no solo, deitado
sob teus pés
E eu, tu és
este comandado
Fugi de mim
quando te encontrei.
Foi-se a felicidade
deste ser de idade
quando de mim desconcentrei
E assim vai a vida
para ti, vivida de mim
entre um e outro momento
neste sobrestamento
de eu sem mim
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