É um rio que corre
sobre a planície da face
e que navega em seu leito
a dor que mina do peito
obscura num disfarce
É dor n'alma, socorre!
Que clama pela paz
na água do rio que flui
de um sentimento que evolui
em um ritmo fugaz
E descendo, o rio morre
em gotas que ao chão se deitam
e somem como se voláteis fossem
em sentimentos que se cessem
num percurso que se espreita
É um rio que corre
sentimentos líquidos que brotam da visão
fonte de água das amarguras
que ferem, que trituram
e deixam na solidão
Escoa, esse rio
por fendas marcadas pela idade,
pela face, com seu gosto de sal
na vida, em declínio abissal
roubando a felicidade.
E o rio seca,
o sentimento acaba,
a fonte se esgota
em pequenas gotas,
e prende com aldrabas.
Antonio Ximenes
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
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