Foi uma
facada, ouvir aquela expressão, sem amor, sem consideração, sem respeito, de
quem se compartilha todos os momentos de uma vida: as alegrias, as dores, as
tristezas, porém, sem fugir, sem ferir, sem magoar o outrem, e, que, com a alma
já enferma, em consequência de
sofrimentos causados por quem tanto considera. São dores que se acumulam ao
longo do tempo e que vão enfraquecendo o espírito e a moradia terrena deste
mesmo espírito que em algum momento desocupará o corpo em que habita.
É o bicho homem, capaz de matar sem
sangrar, apenas com palavras e atitudes que massacram, não o corpo, mas a alma,
deixando a vida opaca, sem alegria, sem felicidade, com apenas a dor da
tristeza.
O velho hábito da humilhação pelo psico,
pela moral, com palavras que cortam como uma lâmina de dois gumes.
Mas o homem, o bicho velho, sim “o
bicho velho” teima em ser humilhado, pisoteado por quem não lhe tem mais amor,
dó, compaixão e, que aos poucos tira uma vida que era feliz, alegre, mas que se
tornou apenas “um bicho velho”. Esta é a expressão.
Antonio Ximenes
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