quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O desatar do nó


Começando....
Puxa para lá, puxa para cá
Vai... 

Puxa...
Olha só!
Uma pontinha aparece,
 a lama podre surge.
O povo urge, padece.
É o nó! 

Nós dois...,
e o povo...,
e os políticos...,
e o nó, depois
os críticos. 

Olha mais uma pontinha,
Olha só!
Vai..., desata.
Mas não mata
O nó.

Quanta corrupção vejo
Nesse nó!
Corporativismo, impunidade,
Desvio..., de dinheiro,
Público, privado...
E o eleitor?
Coitado!

Puxa!
Está encharcado!
Não consigo,
Você também não!
E o nó é cego,
Um perigo.

Terminando.
Puxa para lá puxa para cá.
Vai!
Não desata.
É o nó, nó cego,  úmido.
Irrigado, irrigado.

Autor: Antonio Ximenes de Oliveira

Fugindo de mim

Uma vida submissa aos anseios de outrem, no satisfazer de vontades que me roubam a felicidade quando fujo de mim. Não sou eu, sou o out...