segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Uma Luz

           
            Alta tensão. Alguém teve uma ideia com força e sem resistência, uma ideia tão boa que ilumina as ruas de uma cidade com a contribuição chamada de “taxa de iluminação pública”, paga por cada um de seus citadinos, digo, pago pela maioria dos seus citadinos. É! Isso mesmo!. Paga pela maioria de seus citadinos. Uma ideia louvável se não se subentender que a maioria desses citadinos concidadãos pagará sua conta e a conta da minoria que é pouco esclarecida, talvez, e são pessoas de parcos recursos e merecedores de ajuda governamental, mas que essa ajuda não seja em detrimento de outrem. Ora , o poder público já exorbita em suas taxas cobradas do povo tanto em quantidade de taxas como em valor de taxas, e taxas aqui generalizo para incluir também os impostos.

         
        Média tensão. Alguém teve uma ideia irresistível e vigorosa, uma luz iluminou a mente de alguém que, quiçá, iluminará a mente de cada concidadão, ainda que obscuramente, em seus lares, em busca do continuísmo, da perpetuidade individual, clareada pela imposição de taxas para muitos, e retiradas de taxas para outros que merecem ser beneficiados, mas sem o aproveitamento de suas inocências, de suas ignorâncias quanto ao conhecimento sorrateiro dos astuciosos.
            Baixa tensão. Aplausos! Muito bem, muito bem! Conseguiu-se. Os que consomem mais pagarão mais e mais para os que consomem menos energia elétrica, e que quem sairá ganhando são os donos do poder, do poder de ludibriar, do poder ditatorial, do “eu posso”, “eu mando”. Baixa tensão, eu aceito, eu pago, mas no próximo ano... Ah! No próximo ano será a mesma coisa. Os beneficiários e alguns dos beneficentes darão uma nova oportunidade ao continuísmo, à iluminação pública que apaga as perspectivas do povo.
 Antonio Ximenes
 
 
 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Tem buracos no meio do caminho



Tem um buraco no meio do caminho,
No caminho que margeia o açude
E sem tomada de atitude,
A pedra saiu do caminho

Tem dois buracos no meio do caminho,
O buraco não quis solidão
E quase quebrou uma mão
Na pedra que saiu do caminho

Tem três buracos no meio caminho,
Veio mais um companheiro,
Portanto, sendo o terceiro,
Sem pedra no meio do caminho

Tem vários buracos no meio do caminho
Na alameda marginal do açude
E sem tomada de atitude
As pedras saíram do caminho

Não tem pedra no meio do caminho
Onde passam os viandantes,
Nada mais é como antes,
Na alameda, no caminho.

E nesse campo sem pedras
Um buraco e mais buracos,
Onde caem fortes e fracos
Sem fugir das regras
                                                                            
É Campo, é pedra, é buraco,
É Maior, é cidade, é alameda
Dirceu Arcoverde. Retroceda
Ao tempo do governo. Destaco.

Tem um buraco no meio do caminho
Onde as pedras não residem mais
Onde carros e motos caem demais
Nos buracos do meio do caminho

Por que será que esse buraco
À vista dos que ali deambulam
Na alameda onde confabulam
Sobre a administração do buraco
Não é mais tapado
Com a pedra do meio do caminho
Onde não ando sozinho
Para não ser calado?

Antonio Ximenes

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Andando na Pinta

            Quando criança eu ouvia muito a expressão “andando na pinta” que, conforme meu entendimento infantil significava andar bem pronto, bem vestido, bem tratado do corpo; e poderia até ser o último acessório para mulheres andarem na pinta, uma bolsa.. Ouvia-se também os adultos mandarem a criança masculina que andasse nua, cobrirem a pinta o que seria vestir-se. Também conhecia e conheço como pinta, filhote de galinha, ou  um sinal, uma pequena mancha no corpo de uma pessoa, mas deixemos a pinta e vamos para a bolsa que pode ter valores como acessório feminino.
            Ora, a bolsa está na moda e tem ajudado a muita gente, aos que fabricam e aos que dela usufruem. Os que fabricam sempre querem um modelo novo. moderno e que esteja na moda, nem que seja mesmo para garantir uma reeleição. Os que dela usufruem estão felizes porque tem onde guardar seus objetos pessoais quando estiverem deambulando; tem garantida uma renda mensal que os torna, talvez, preguiçosos, no aguardo de mais uma bolsa. E são tantas bolsas, uma para cada ocasião; uma para cada classe social, desde as bolsas de R$180,00, a mais antiga, mas que ainda está na moda, até a bolsa de R$2.000,0, que segundo boatos populares está para ser lançada na próxima  moda eleição 2014.
            E em que bolsa combina com pinta? Ora, andar na pinta é andar elegante, especialmente para o público feminino que adora uma bolsa e, ainda, se a bolsa for ao valor de R$2.000,00, patrocinada pelo imposto pago por cada cidadão, em garantia de uma nova vitória. É andar chique demais, mesmo que para se conseguir uma bolsa desse valor tenha-se que fazer uso degradante do corpo. Isso é andar na pinta.
            Não, não sou irônico, apenas consigo ver a coisas por outro ângulo.
Autor: Antônio Ximenes - Arte: Ximenes JR

terça-feira, 2 de abril de 2013

A maquiagem do Surubim



            Surubim, peixe da família dos silurídeos. Peixe de couro que pode ultrapassar a 20kg e chegar a 1 metro de comprimento e que tem como habitat a rios de água doce.
            Surubim é também o nome de um rio que passa no centro da cidade de Campo Maior, no norte do Piauí., onde há um projeto para implantação de um sistema de macrodrenagem da bacia desse rio, que consiste na construção de um dique pra evitar alagamento de alguns bairros, e outras benfeitorias de urbanização, pois assim declarou a imprensa.
            Para esse trabalho foi disponibilizado “alguns reais” que deve ter corrido para o mar, água abaixo, engolidos pelo Surubim que não é perene, mas que peneira em furos largos os recursos desnaturados que lhes são disponibilizados e, por ser um rio temporário, no próximo período chuvoso, ou no período pré-eleitoral discursos da situação e da oposição encherão a cabeças da população, como a linguagem dos víveres da atual Ordem Anura da Classe dos Anfíbios como os da família dos Bufonidae, nas margens do rio: “foi-não-foi; foi-não-foi; foi-não-foi..).
            O rio está aí e nem liga para a maquiagem que querem fazer nele. É obra parada. O rio corre e o dinheiro também, ambos correm para o mar, o mar da riqueza das águas e o mar da riqueza de bens. E quando no rio correm suas águas, o Surubim engorda, o povo padece com os alagamentos de água, de fome, doenças, etc. Deu na imprensa: “Cadê o dinheiro? A drenagem do Surubim continua parada.”

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Existe democracia no Brasil?


Não somente o Brasil, mas todos os países capitalistas convivem em um meio igualitário na sociedade e governo a que se refere o termo democracia.
Originado da Grécia Antiga (demo= povo e kracia= governo), e usado pelos países capitalistas, significa que é a socialização entre governo e povo, onde ambos trabalham juntos para fazer um país melhor.
No Brasil, inicia-se no governo de Getúlio Vargas, também considerado o começo da “era democrática” do país, e ocorre a queda da República Velha. Criou-se o voto direto, ou seja, o povo já podia ser capaz de escolher o futuro do país, assim podendo escolher seu representante. Foram criados vários benefícios para os trabalhadores, dentre eles, o benefício que estabeleceu a jornada de trabalho para oito horas diárias; torna a Carteira Profissional obrigatória; organiza a Justiça do Trabalho e institui o salário mínimo.
Ainda assim, possui o lado negativo inserido em boa parte desse conceito desse conceito sobre democracia porque os governantes não o seguem, senão vejamos: a sociedade é para ter medo do governo e da polícia; nem tudo que é dito por eles políticos é comprido; há desvios de verbas de obras de órgãos sociais mantidos pelo governo...
As leis, quase nunca são obedecidas e, na maioria das vezes são feitas “debaixo dos panos” utilizando algo para esconder o verdadeiro objetivo dessas Leis, as “entrelinhas”. Os eleitores não tem interesse em saber o que acontece, pois a cultura que temos é que tudo o que se refere ao público compete somente ao governo
Será que viemos num país democrático? Como exemplo, o voto é obrigatório, diferente do que ocorre em outros países como os Estados Unidos, onde o voto é facultativo.
Um país onde os governantes fazem leis de acordo com a demanda do povo; onde o governo não roube o que é da nação? Onde os eleitores do representante do país, sigam as leis de acordo como elam regem pode-se falar que é democrático?
Existe democracia no Brasil

Antonio Ximenes de Oliveira Junior

A distorção do entendimento do Superior Tribunal Federal transcrito na Súmula 584 sob a égide constitucional dos princípios da anterioridade e irretroatividade.

  Antonio Ximenes de Oliveira Júnior RESUMO : O presente artigo versa sobre a suposição acerca distorção entre os preceitos con...