sábado, 11 de dezembro de 2010

No embair da desforra

Quando entramos numa empreitada é para ganhar ou perder, ainda que tenhamos que passar por um longo período, imersos em algo que, certamente, nos trará bons resultados, quando nosso empenho está respaldado em nossos objetivos.

Mas, quais são nossos objetivos? O que pretendemos provar para nós mesmos se tanto tempo tivemos e não soubemos aproveitá-lo? Sabemos, ser esta mais uma chance para tentarmos adquirir aquilo que almejamos durante todo o ano: a nossa ascensão cultural com destino ao mundo do trabalho.

Mais uma condição nos foi dada, e outra ainda, se porventura não conseguirmos lograr êxito. Assim é a estrada da vida, cheia de curvas, de bifurcações, de retornos, que são condições à amostra para o nosso discernimento, para a nossa escolha. Muito cuidado temos para não sobrarmos nas curvas dessa estrada, para escolhermos o caminho certo nas bifurcações, ou ainda um retorno com objetivo de refazer o mesmo caminho, mas de maneira aperfeiçoada.

Se, somos sujeitos determinados, simples ou na composição da turma em cujo núcleo integramos numa voz ativa, na desforra, na qual estamos, sejamos também ativos e reflexivos com o objetivo de emergirmos e, assim, prosseguirmos, cada um em nossa estrada, uma estrada que nos levará a um destino satisfatório ao nosso futuro.

No embair da desforra em que estamos, temos escolha bifurcada ou um retorno indesejado. É nessa estrada que pode prosseguir ou terminar às margens de uma abismo ou de um rio sem ponte.



Antonio Ximenes de Oliveira

sábado, 27 de novembro de 2010

Bolsa Vazia - Subjetiva

Bolsa Vazia - Subjetiva
“Traga a vasilha. É um Real. Vai passando o sorveteiro “.
É neste jargão que se inicia este texto para compreensão do que adiante se infere.
É na voz mansa e pausada, repetitiva e convincente que o vendedor de sorvete induzia os moradores daquela rua a comprarem seu insípido sorvete que, para o sorveteiro tinha de vários sabores, mas para o consumidor não se via diferença. “É um Real, baratinho”, e, convincente, continuava...
E nós, consumidores, eleitores, estudante, professores, será que nos deixamos ser convencidos por um jargão, por um discurso infundado, com o objetivo de benefício próprio do locutor?
Será que somos capazes de ver além do discurso, dos implícitos do discurso? “Vai passando o sorveteiro”. É um voto. Digo um Real. E quem é o sorveteiro? É um voto. Digo um Real?
Somos professores. Somos alunos. Somos professores e alunos. E nossa voz mansa, pausada e repetitiva será convincente? Aceitamos o discurso marcado pela persuasão quando não nos dispomos a analisá-lo, analisar sua origem, seu locutor.
Foi quase um ano de discurso, mas parece que não estamos convencidos. Fomos absolvidos pela sala de aula, entretanto não absorvemos o conhecimento.
Final do ano, de aulas e de provas, ainda assim fomos convencidos ou convencemos? Somos o sorveteiro ou a vasilha?
Aceitamos o discurso marcado pela persuasão quando não dispomos a analisá-lo.
E o bolsa, família? Vazia?
És tudo no estudo. Vai passando, não o sorveteiro com seu sorvete insípido, mas vai passando de ano, galga degraus e entende o discurso do politiqueiro. Digo, do sorveteiro?
Reflita. Entenda. Analise. Seja crítico.
Antonio Ximenes



A distorção do entendimento do Superior Tribunal Federal transcrito na Súmula 584 sob a égide constitucional dos princípios da anterioridade e irretroatividade.

  Antonio Ximenes de Oliveira Júnior RESUMO : O presente artigo versa sobre a suposição acerca distorção entre os preceitos con...