“Eu tô te lendo, menino”. Não sou livro, mas com esta
expressão minha mãe, que não é letrada na leitura dos livros, conseguia adivinhar
meus pensamentos quando eu queria algo e fazia tudo que minha mãe queria que eu
fizesse e, assim, eu conseguia realizar minha vontade.
Segundo Orlando Morais(1997) a leitura
envolve em primeiro lugar, a identificação dos símbolos impressos (letras e
palavras) e o relacionamento destes com os seus respectivos sons. Mas leitura
também significa identificar algo pelas percepções e pelo conhecimento prévio
de algum algum objeto, alguma pessoa, algum lugar, uma paisagem, um desenho,
estado psiquico como o da alegaria, o da tristeza, o do ódio e outros por mais
subjetivos que sejam, o ser humano é capaz de fazer inserções, inferências e
decodificar uma leitura, ainda que subjetiva, ms com fundos de verdades.
Cheguemos, então, a um ponto a que
se objetiva este texto opinativo. Ora, metaforicamento dizendo, nossos
políticos são livros abertos ao público, pois por suas práticas administrativas
na detenção do poder público, é do conhecimento de todos, seus atos, seus
objetivos, suas intençoes diante de uma administração de massa que é a de nossa
cidade, uma massa populacional capaz de ler e não decodificar a leitura nesses
políticos, ou se compreendê-los, esses leitores ou eleiores visam apenas
respostas objetivas como o imediato do “toma lá dá cá”, ou seja, “eu, minha
família, meu vizinho, meus compadres votamos no o senhor, mas eu queno um
emprego para meu afilhado, sobinho, tio, esposa, etc.”, lendo, entendendo e
escrevendo na cartilha desses administradores. Mas será mesmo que os
leitores/eleitores estão mesmo lendo, compreendendo e escrevendo na cartilha de
nossos administradores, ou apenas escrevem sem compreender a leitura como
alguns alunos da Educação de Jovens e Adultos que leem bem, entretanto não
conseguem decifrar a leitura?
Minha mãe é analfabeta, mas é sábia.
Ela sabia minhas intenções quando criança quando dizia: “menino, eu tô te lendo”. E eu? Será que eu
sei quais são as intençoes dos adminstradores de minha cidade diante de um
pleito de quatro anos? Hoje são 31. Amanhã é 2013 e mais de 20 anos de má
administração já se passaram.. Muda alguma coisa na administração de minha
cidade? Um dito popular; “Escreveu não leu, o pau comeu”, Mas como escrever sem ler?. Voltemos ao que
Orlando Morais diz; “a leitura envolve, em primeiro lugar, a leitura dos
símbolos..” e os símbolos que podemos ler em nossos administradores são seu
atos como políticos, suas atitudes, seu modo de fazer/não fazer. Leiamos nossos
políticos e os compreendamos.
O que muito
se comenta ultimamente na imprensa mundial é sobre o final do mundo ditado pela
civilização maia em seu calendário. Muitas pessoas estão preocupadas com o
final que, segundo o mesmo calendário, está previsto para 21 de dezembro de
2012. Mas será que o mundo acabará mesmo nessa data?
Ora, vemos
constantemente na mesma imprensa que divulga o fim do mundo o fim de muitas
pessoas que a cada minuto são baleadas, esfaqueadas, estupradas, sequestradas,
etc., neste imenso país que é o Brasil, principalmente nos centros urbanos
considerados os mais ricos, onde pessoas querem, a qualquer custo, adquirir
dinheiro e bens sem esforços, sem ter trabalhado para isto, ou seja, pela
prática delituosa.
Veem-se pais
e mães matando filhos e filhos matando seus genitores e irmãos nos mais
truculentos dos crimes como: degolar, rolar ao meio, atear fogo dentre outros
crimes que são cometidos e que as autoridades não tem condições de
solucioná-los, de apenar os delinquentes, até porque é tanto a prática criminal
que não há mais lugar para onde recolher os criminosos, inclusive aqueles
criminoso que, de uma vez só matam várias pessoas, diretaou indiretamente, sem arma de fogo ou branca,
mas com a arma da palavra, da corrupção, do roubo do que é público como é o
caso das pessoas que são escolhidas para administrarem o país e se aproveitam
da oportunidade para enriquecimento ilícito em detrimento de outrem. É o fim do
mundo!
É o fim do
mundo quando vejo e ouço na imprensa em geral que homens e mulheres mantêm relações
sexuais ao ar livre, ao público. Onde estão nossos valores. Somos seres humanos
ou animais irracionais? Em comentário no site de notícias de Campo Maior,
(campomaioremfoco), uma pessoa postou o seguinte comentário sobre a reportagem
publicada em 19/11/2012, intitulada Imagens de sexo nas ruas da cidade causa
polêmica na internet. Eis o comentário: “isto é só o começo! Vem mais. As
pessoas estão invertendo as práticas humanas pela dos animais irracionais e
achando normal. Deus criou o homem com inteligência e sabedoria. Aos animais
Ele os fez diferentes – sem raciocínio lógico. Alguns homens agora acham normal
a inversão..”
É o fim do
fim do mundo?
Na Bíblia
está escrito: “o dia e a hora ninguém
sabe…” (Mateus 24:36).“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele,
então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em
sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos
as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda;
então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai!
Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
Mateus 25:31-34
Era uma vez uma cidadezinha do
interior, no norte de um estado que fica no nordeste do Brasil.
Nessa cidade quase tudo era possível
no que se refere ao desrespeito dos direitos do cidadão. Uma boa parte das
pessoas pensava apenas em si em prejuízo de outrem.
Lá nessa cidade os animais: vacas,
cavalos, porcos conviviam com os habitantes harmoniosamente, pois as ruas
serviam de pastos para os animais e de passeio para as pessoas. As autoridades
que administravam essa cidade pareciam não está nem aí para o que estava
acontecendo porque, talvez, perdessem algumas regalias, alguns direitos como o
direito de receber votos nas próximas eleições.
Lá nessa cidade havia uma grande
avenida com nome de santo, e como toda avenida tinha um calçadão no meio que
dividia as pistas de mão e contramão e que, supostamente, esse calçadão que era
para servir para as pessoas deambularem o que não acontecia no período noturno,
pois esse calçadão servia de ponto de comércio de comidas e bebidas onde outras
pessoas iam consumir, estacionando carros no meio da pista de rolamento, um
total desrespeito para com os transeuntes que circulavam a pé ou em carros,
fato esse que também ocorria no centro da cidade, especificamente em frente às
agência de bancos,
Naquela cidade existia uma lagoa a
que seus habitantes chamavam de açude grande, mas que parecia mais uma extensa
fossa de dejetos a céu aberto, depósito de lixo, pois era comum vê entulho
de lixo caseiro às margens da lagoa, e pior, colocado pelos próprios habitantes
daquela urbe onde a BR que a cortava era disputada por veículos e animais sem
que ninguém tomasse nenhuma providência nesse campo. Maior mesmo era o descaso
das autoridades administradoras que pouco, ou quase nada, investiam no
desenvolvimento da cidade nas áreas da saúde, educação, geração de empregos e rendas.
Os habitantes dessa cidade ainda
queriam ser heróis, mas não assumiam esta condição porque eram os primeiros a
porem em prática atos que prejudicavamo
andamento da administração daquela cidade.
E ainda hoje essa cidade é assim.
Até do campeonato estadual de futebol seus time não participarão por falta de
estádio. Como costuma dizero jornalista
Boris Casói: “É uma vergonha!”.
Ouve-se muito falar através da imprensa sobre sistemas de
cotas para afro-brasileiros e para estudantes de escolas públicas. Mas por quê?
Por que aquinhoar em partes concursos públicos, sejam para universidades, seja
para a admissão em cargos públicos, destinando a determinadas classes étnicas ou
a estudantes de escolar públicas?Seriam
essas pessoas incompetentes? Não estaria aqueles que se empenham em busca de
cotas raciais, com complexo de inferioridade, achando-se o “coitadinho”, ou incompetente
mascarados pelo interesse individual e em busca de proteção nas massas, no
coletivo.
Os afro-brasileiros, os estudantes de escolas públicas ao
se inscreverem em concursos públicos declaram suas origens e por isso são logo
eliminados nas provas, embora consigam aprovações classificatórias dignas de
nomeação, mas mesmo assim, são “descartados”? Não, porque a eles é determinado cotas
de vagas, e não consegue aprovação não é porque são afro-brasileiros,
estudantes de escola públicas, assim como outras pessoas, mas porque são de
classes sociais desfavorecidas, com menos oportunidades de galgar os degraus
sociais porque os favorecidos financeiramente detêm o domínio social.
Nas escolas públicas os alunos são competentes assim como
nas escolas particulares e ambos recebem uma primeira educação no seio familiar.
Nas escolas particulares também tem afro-brasileiros, assim como nas escolas
públicas. Mas o que se leva ao sistema de cotas?. Os professores das escolas
públicas, em sua maioria, também lecionam em escolas particulares e por que
seus discentes seguem rumos diferentes?
Uma conclusão de imediato pode se inferir: Não se é
afro-brasileiro, não se é estudante de escola pública, não se é estudante de
escola particular. É pobre ou rico, favorecido ou desfavorecido financeiramente.
Todos somos competentes, cada qual com seu grau de competência. O que nos falta
são oportunidades, não de cotas, mas de igualdade no processo de aprendizagem
para uma concorrência justa no curso da vida.
Campos lindos são os campos de
minha cidade, uma cidade com muitos habitantes, entre homens, mulheres e
animais ir(racionais) como bovinos, equinos, suínos dentre outros que dividem o
espaço urbano com seus donos. Passeando pelas ruas veem-se pessoas fazendo
caminhadas, muitos animais pastando pelas ruas, causando acidentes que vitimam
pessoas que deambulam.Grandiosa também
é a imprudência de pessoas que pilotam motocicletas e dirigem automóveis e que muito,
mas muito pouco mesmo entendem de trânsito.
Campos lindos são os campos de
minha cidade, onde brotam muitas ervas, mesmo no período seco, desde as ervas
saudáveis até as ervas mais daninhas e estas causando o enriquecimento ilícito
de uma minoria e a desgraça dos jovens. Nesses campos, maior é número de
pessoas que, mesmo alfabetizados são incapazes de discernir o bom do ruim,
embora existam muitas pessoas capazes, mesmo que iletradas, mas detentoras do
conhecimento de vida e que não se deixam serem corrompidas por míseros
cinquenta reais, ainda que vivendo na miséria face ao descaso dos comparadores
de votos.
Campos lindos são os campos de
minha cidade, parece mais um curral onde os animais pastam, mas são livres com
a liberdade de irem e virem, de escolherem melhor os seus pastos o que não
acontece com boa parte dos habitantes humanos que são alienados e tem a mente
tolhida, deixando-os direcionados a determinados partidos políticos que amarram
o voto (voto de cabresto) dessas pessoas por dinheiro, talvez, por troca de
favores ou outros de interesse individual de cada favorecido, não interessando
qual será o partido.
Essa é minha cidade um vasto
campo, ou um vasto curral onde as ruas servem de campos para os animais
pastarem e os partidos políticos servem de estacas para amarrar os eleitores e
seus respectivos votos.
Que aos
grandes shows seguem Adorando
ídolos, cantores, atores. E o povo a
eles perseguem?
Cadê Deus
nas multidões
Que seguem
políticos candidatos Em grandes
carreatas? Não precisam
ser beatos.
Cadê Deus
nas multidões,
Nas grandes
arenas de futebol Na hora do
gol, Sob a luz do
sol?
Cadê Deus no
povo de Deus,
Nas extensas
procissões, Nas igrejas,
nos lares, Em todas as
ações?
Cadê Deus em
mim e em você
Quando se
perde a fé? Na hora da
aflição, da alegria. Cadê Deus?
Quem Ele é?
Cadê Deus
nas nossas atitudes.
Em todos os
momentos, Na missa, no
culto, na mente? Cadê Deus
nos tormentos? Lembremo-nos
de Deus, irmão. Em tudo dito aqui Então,
encontraremos Deus Em mim e em
ti.