“Esse é um país que vai pra frente”. É no gancho deste bordão de propaganda institucional, marcado regime governista militar brasileiro que se caiu no Real. Ou, “caiu-se na real?”. Não há de se negar que no ano pós ditadura militar e suas consequências advindas em anos subsequentes neste país chamado Brasil, cujo nome vem de brasa que por sua vez é fogo, houve um grande desenvolvimento econômico baseado em planos econômicas experimentalísticos, um após o outro.
Chegou-se então ao Real, um plano econômico ditado pelo governo federal brasileiro, em 1994, cujo gestor era o presidente Itamar Franco, com o objetivo de combater a hiperinflação que tolhia o crescimento econômico do país. Pode-se dizer, com base nas pesquisas realizadas, que o plano real foi um plano ditador. Ditador de leis, de normas para garantir sua eficácia, tais como a Lei de Responsabilidade Fiscal, que limitava, e ainda limita, gastos governistas nas áreas federal, estadual e municipal, o câmbio flutuante e as metas de inflação.
Ao vigorar este plano, ou seja, o plano Real, houve uma queda significativa da inflação e manteve sua estabilidade em níveis de patamares bem baixo, garantido o poder de consumo da população. Também há de marcar aqui que houve uma abertura econômica, e com esta abertura econômica foram criados vários, pois muitas indústrias estrangeiras vieram para o país, bem assim foram aperfeiçoadas mão de obra das pessoas que procuraram escolas técnicas para se qualificarem.
Então, caiu-se na real, o país procurou o caminho do desenvolvimento pela estabilidade da economia por alguns anos, por que nos dias atuais a economia já não está tão estável como no inícios da execução do plano Real. Mas este é um país que vai pra frente, rumo ao futuro.
Antonio Ximenes