Os meses do
ano são doze e isso todo mundo sabe, mas não sabe que antes o calendário romano
contava com apenas dez meses onde o primeiro mês do ano era março e o último
era dezembro, e que os meses de julho e agosto, em homenagem a Julio César e a César
Augusto, respectivamente, vieram depois e que tinham como nomes de Quintilis e de
Sextilis. Júlio Cesar e César Augusto
eram políticos e se auto-homenagearam nominando, com seus nomes, meses do ano,
passando, portanto, Setembro, que antes era o
sétimo mês do ano para o nono mês. Mas isso é mesmo coisa de política querer
deixar algo para trás, ou passar para frente.
Ora,
setembro está terminando, e neste mês, como alguns meses do ano, não tem o dia 31, cujo
número lido ao contrário será 13,
entretanto estamos no ano de 2013, o ano em que a festa de comemoração ao dia
da pátria, que não sei se é amada ou não, o dia em que o Brasil se tornou “independente?”,
é comemorado nacionalmente no dia 7, mas na cidade onde moro, e que é tida como
cidade dos Heróis do Jenipapo, onde esse é o nome de uma batalha ocorrida pela nossa
independência, essa data de festividade à Pátria foi antecipada para o dia 6,
uma sexta-feira, que somando com o número da data real de comemoração, ou seja,
sete, vai dá 13, e este número também foi o número da sexta-feira seguinte
posterior à comemoração realizada. Sexta-feira 13. Para alguns o 13 é número de
sorte, entretanto para a maioria é azar igualmente como passar sob escada, ver um
gato preto etc.
Assim como esse
líder de Roma fez com o mês de setembro, passando-o para frente, deixando este
mês de ser sete para ser nove no calendário, semelhante também foi feito em minha
cidade, passando-se o dia 06 pelo o dia 07, ou seja, comemorou-se o dia 07 no
dia 06, uma data de grande importância na história do país, uma data onde se
gritou pela independência ou morte, e assim ganhou-se a independência no grito,
ao contrário de hoje, que se ganha a dependência no grito, e todos dependem do
poder publico partidário, para a independência de alguns e a morte da maioria.
- Independência?
... Ou morte? Sorte?... Ou azar?
Antonio Ximenes