Costumo, pela manhã, ligar meu rádio
para ouvir notícias, principalmente sobre a política de minha cidade, o que foi
questionado. Também foi questionado sobre a bandidagem, quando um ouvinte ligou
para a emissora de rádio e passou a comentar sobre a ineficiência da polícia
para desvendar alguns casos de crimes insolúveis no Piauí, questionando, inclusive,
também a ineficácia do judiciário e, aí foi posto em debate a questão da
punição para criminosos com pena de morte, pois segundo o interlocutor “bandido
bom, é bandido morto”, o que foi ratificado pelo locutor, inclusive acrescentando
este que, caso isso ocorra talvez ficaremos sem políticos, entretanto isso
jamais acontecerá, pois nossos políticos não cometeriam suicídio ao criarem
leis para prejudicá-los.

Esses homens, jovens, já estão
condenados à pena de morte que lhes impôs a sociedade, a família, de cujo seio
vem a principal educação; a família que serve de espelho para esses jovens
delinquentes. Que pena da morte dessas pessoas que morreram, mas ainda estão
vivos; morreram, talvez, até para si.
Bandido bom, bandido morto?
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