quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Um presente. É Natal

             Hoje, segundo a crença religiosa, faz dois mil e quatorze anos do nascimento do Cristo. Comemora-se portanto seu natal em todo o mundo. No comércio  os comerciante ficam muito felizes, pois é um período em que enchem os bolsos de dinheiro vindo daquelas pessoas para quem o natal é dar ou ganhar presentes. O anfitrião da festa não toma nem conhecimento desses presentes, talvez, porque esses presentes são apenas materiais de um amigo oculto que continuará oculto sem ser amigo após o natal. O egoísmo  domina aquelas pessoas que só pensam em si, as outras, como diz um chulo dito popular “que se lasquem”. Mas esse não é o espírito do natal e se nasce assim como se morre a cada dia, portanto todo dia tem que se dá presentes presente, não oculto, não somente presente material e sim a presença em atos benevolente, desde os mais simples até os mais complexos, ajudando o próximo a quem cujo presente diário posso lhe dá sem nenhum custo como desejar um “BOM DIA” espontâneo, de coração livre, aberto, feliz, sem ódio, sem mágoas; posso ajudá-lo sem esperar pecúnia em recompensa, pois a recompensa quem me dará será o próprio aniversariante de hoje e que todos, no mundo inteiro comemoram seu aniversário.
            Um presente. É Natal. Seja você o presente e seja mais feliz no Feliz Natal.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Academia’s Bar



Academia's Bar
             Muitos bares existem na cidade onde moro. É nesses bares onde as pessoas se aliviam do stress diário do trabalho, dos problemas, ouvindo uma música e/ou ingerindo uma bebida para esquecer as agruras da vida e encorajar-se para enfrentar algo como esquecer um amor antigo e conquistar um novo amor, Nesse ambiente todo mundo pode está alegre, fazendo levantamento de copos sem nenhum esforço físico, somente econômico, diferentemente de academias onde todo mundo fica suando, carregando, peso, dividindo aparelhos no intuito de adquiri massa muscular, ter um corpo de atleta, esbelto, sem barriga.
            Muitas academias também existem em minha cidade, onde as pessoas buscam pela preservação de um corpo bonito, de saúde, de retardar o envelhecimento. Está na moda fazer academia, malhar.
            Como está na moda malhar em academias, ou seja, fazer ginástica, musculação, levantamento de peso, também está na moda malhar em bares, ficar sentado, conversando, fazer levantamento de copos, e, a moda de academia veio para ficar e nesse sentido o poder público está construindo várias academias nas praças públicas onde também ficam os bares que à noite são lotados de pessoas em buscas da diversão. Mas não acredito muito na prosperidade dessas academias, começando por sua própria estrutura física exterior que já imita um bar, o que poderá ser no futuro esses prédios construídos com dinheiro do erário público; um bar, ou seja, uma Ademia’s bar.

Antonio Ximenes


domingo, 31 de agosto de 2014

Um filho da bolsa



           Nasci há exatamente 18 anos. Sou um filho da bolsa, pois fui gerado em uma bolsa amniótica, no útero de minha mãe, onde eu tinha tudo para sobreviver. Lá, desenvolvi e cresci por nove meses, numa vida fácil para mim, antes de entrar em uma nova etapa de minha vida e, então, sobreviver de uma nova bolsa.
            Quando nasci, não lembro, mas me contam os mais velhos, que minha mãe recebeu uma dinheirama do governo por meu nascimento. O dinheiro foi tanto que ela comprou até aparelho de som, celular, etc., e olhe que naquela região onde morávamos, numa propriedade de um latifundiário, só mesmo os patrões de meus pais tinham celular. Era chique, mas não tinha sinal de telefone naquela localidade, ao topo da serra, próximo a um riacho.
            O dinheiro acabou e ficamos sobrevivendo na miséria até eu completar sete anos de idade, quando fui para a escola e, em consequência disso entrar em uma nova bolsa onde voltaria a ser alimentado por outro cordão umbilical que me mantivesse na escola e o governo no poder. O negócio foi muito bom, pois estudei, ainda que não tenha aprendido nada, mas estudei e passei de ano porque os professores eram obrigados e me passarem para serie seguinte. Meus pais também acharam bom esse negócio de bolsa porque era só colocar na bolsa, parir e receber outra bolsa. E foram bolsas e mais bolsas, cada uma delas com um nome diferente. Vejam: teve até a bolsa celular. Eu continuei sobrevivendo e crescendo alimentado pelas bolsas. Na minha primeira adolescência ainda cheguei a consumir crack, mas não foi problema por que recebi o bolsa crack. Até aqui tudo bem, sobrevivi e cresci sendo alimentado pelas bolsas. Mas as bolsas furaram-se, rasgaram-se.
            Acabou. Acabaram-se as bolsas, entretanto conclui o ensino médio. Só não consigo um emprego porque não sei de nada, não aprendi nada na escola. Existem pessoas bem mais competentes do que eu, que estudaram, às vezes, até sem bolsa, ainda assim aprenderam e conseguem passar nos concursos para ingressar em um emprego.
            Hoje, maior de idade, não tenho mais bolsas, e me sinto obrigado a ir atrás de quem tem mais, inclusive do governo que deu muitas bolsas para meus pais, e eu acho que por isso esse governo de bolsas ainda continua no poder.
            Vou pela rua, tomo um celular, um relógio, uma pulseira; vou a uma agência dos Correios, de um Banco, a um comercio e pego um dinheirinho para sobreviver e, se eu sobreviver, serei preso e passarei a receber uma nova bolsa do governo, portanto sou um filho da bolsa.

Antonio Ximenes

sábado, 9 de agosto de 2014

Eu só queria ter um pai



Eu queria ter um pai
que me desse educação
que me desse carinho
pois sinto-me sozinho
neste mundo, na solidão

                                    Eu queria ter um pai
                                    que pegasse na minha mão
                                    tirasse-me desta calçada
                                    cobrisse-me na madrugada
                                    com coberta sobre um colchão.


Eu queria ter um pai
Um pai que reprime
quando se faz algo errado,
e este filho abandonado
não entrasse no crime.

                                    Eu queria ter um pai
                                    que me levasse à escola,
                                    desse-me perspectiva de vida,
                                    e curasse minha ferida
                                    livrando-me da esmola

E queria tet um pai
que me ensinasse a orar
nos momentos de tristeza;
que me levasse a uma mesa
para comigo almoçar

                                     Eu queria ter um pai
                                     que minha alegria fosse sua,
                                     compartilhando nossos momentos.
                                     E eu não vivesse em sofrimentos
                                     Neste momento, nesta rua.

Eu só queria ter um pai.

                                                                                  Antonio Ximenes


                                    


A distorção do entendimento do Superior Tribunal Federal transcrito na Súmula 584 sob a égide constitucional dos princípios da anterioridade e irretroatividade.

  Antonio Ximenes de Oliveira Júnior RESUMO : O presente artigo versa sobre a suposição acerca distorção entre os preceitos con...