terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Um presente, um abraço.



Um abraço, um carinho,
amor, afeto e amizade
Um abraço de lealdade.
Um abraço que não faz mal.
É um presente de natal.

            Um abraço, um carinho.
            Em quem se gosta de verdade.
            Não retrata a falsidade.
            Um abraço que não faz mal
            um presente de natal

Um abraço, um afeto.
Traz muita felicidade
É a própria fidelidade
Um abraço que não faz mal
Um presente de natal

            Um abraço, a amizade.
            A alegria, a felicidade.
            Um abraço da dignidade
            Um abraço que não faz mal.
            Um presente de natal,

Um abraço apertado
Carregado de sentimentos
Para esquecer fragmentos
De ressentimentos que fazem mal
Um presente de natal

            Um abraço, um gesto simples.
            Que transmite emoções
            Melhorando relações
            Que há tempo estão de mal
            Um presente de natal.

Um abraço, outro abraço
Um abraço em você
Mostra-me o amanhecer
De um vida sem igual
Nesta noite de natal.

                                Antonio Ximenes
           

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Perdendo a vez, mas ganhando a voz.


            Tive informações pela imprensa publicada na internet, de que um cidadão, não sei se lúcido, sóbrio, consciente de sua razão, interveio em uma sessão da Câmara Municipal de minha cidade para expor suas verdades sobre o modo de trabalho dos edis que ali atuam com o poder de criar leis, aprovar projetos do executivo, etc.. Ou, seja o objetivo do poder, que é visto somente pelo lado externo pelo cidadão menos esclarecido.
            Mas o avesso do poder manifesta-se através de quem o detém, quando este detentor se sente ameaçado por outrem, e quando esse outrem é o lado fraco, é o povo de onde emana o poder. E veja-se que o lado fraco só o é quando não tem consciência de sua força, o que não ocorreu com o cidadão acima elencado.
            Aquele eleitor quisera expressar sua opinião em um local público de decisões, elevando sua voz a todos ali presentes, questionando, sem respostas, a forma de trabalho dos trabalhadores do povo, afirmando que esse mesmo povo não tem conhecimento do horário de trabalho de seus representantes que são pagos com o dinheiro de cada cidadão.
            Esse cidadão-eleitor teve sua vez, ainda que de forma atrevida, mas teve.  Também, de imediato a perdeu, pois teve sua voz tolhida por não agradar, sua intervenção, no Legislativo Municipal. E por não ser de agrado sua manifestação pacata perdeu sua vez, entretanto ganhou outra voz ditada pelos insatisfeitos com a atitude daquele cidadão que, talvez, tenha ofendido com palavras, não o poder, mas o ego dos que detêm esse poder. Não se pode expressar a insatisfação, pois o eleitor em comento perdeu sua vez e ganhou uma voz, uma voz de prisão.
 
 

sábado, 28 de setembro de 2013

O dia seis no dia sete de setembro: Independência? ... Ou morte?


            Os meses do ano são doze e isso todo mundo sabe, mas não sabe que antes o calendário romano contava com apenas dez meses onde o primeiro mês do ano era março e o último era dezembro, e que os meses de julho e agosto, em homenagem a Julio César e a César Augusto, respectivamente, vieram depois e que tinham como nomes de Quintilis e de Sextilis.  Júlio Cesar e César Augusto eram políticos e se auto-homenagearam nominando, com seus nomes, meses do ano, passando, portanto, Setembro, que antes era o sétimo mês do ano para o nono mês. Mas isso é mesmo coisa de política querer deixar algo para trás, ou passar para frente.
            Ora, setembro está terminando, e neste mês, como alguns meses do ano, não tem o dia 31, cujo número lido ao contrário será 13, entretanto estamos no ano de 2013, o ano em que a festa de comemoração ao dia da pátria, que não sei se é amada ou não, o dia em que o Brasil se tornou “independente?”, é comemorado nacionalmente no dia 7, mas na cidade onde moro, e que é tida como cidade dos Heróis do Jenipapo, onde esse é o nome de uma batalha ocorrida pela nossa independência, essa data de festividade à Pátria foi antecipada para o dia 6, uma sexta-feira, que somando com o número da data real de comemoração, ou seja, sete, vai dá 13, e este número também foi o número da sexta-feira seguinte posterior à comemoração realizada. Sexta-feira 13. Para alguns o 13 é número de sorte, entretanto para a maioria é azar igualmente como passar sob escada, ver um gato preto etc.
            Assim como esse líder de Roma fez com o mês de setembro, passando-o para frente, deixando este mês de ser sete para ser nove no calendário, semelhante também foi feito em minha cidade, passando-se o dia 06 pelo o dia 07, ou seja, comemorou-se o dia 07 no dia 06, uma data de grande importância na história do país, uma data onde se gritou pela independência ou morte, e assim ganhou-se a independência no grito, ao contrário de hoje, que se ganha a dependência no grito, e todos dependem do poder publico partidário, para a independência de alguns e a morte da maioria.
            - Independência? ... Ou morte?    Sorte?...  Ou azar?

Antonio Ximenes

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Uma Luz

           
            Alta tensão. Alguém teve uma ideia com força e sem resistência, uma ideia tão boa que ilumina as ruas de uma cidade com a contribuição chamada de “taxa de iluminação pública”, paga por cada um de seus citadinos, digo, pago pela maioria dos seus citadinos. É! Isso mesmo!. Paga pela maioria de seus citadinos. Uma ideia louvável se não se subentender que a maioria desses citadinos concidadãos pagará sua conta e a conta da minoria que é pouco esclarecida, talvez, e são pessoas de parcos recursos e merecedores de ajuda governamental, mas que essa ajuda não seja em detrimento de outrem. Ora , o poder público já exorbita em suas taxas cobradas do povo tanto em quantidade de taxas como em valor de taxas, e taxas aqui generalizo para incluir também os impostos.

         
        Média tensão. Alguém teve uma ideia irresistível e vigorosa, uma luz iluminou a mente de alguém que, quiçá, iluminará a mente de cada concidadão, ainda que obscuramente, em seus lares, em busca do continuísmo, da perpetuidade individual, clareada pela imposição de taxas para muitos, e retiradas de taxas para outros que merecem ser beneficiados, mas sem o aproveitamento de suas inocências, de suas ignorâncias quanto ao conhecimento sorrateiro dos astuciosos.
            Baixa tensão. Aplausos! Muito bem, muito bem! Conseguiu-se. Os que consomem mais pagarão mais e mais para os que consomem menos energia elétrica, e que quem sairá ganhando são os donos do poder, do poder de ludibriar, do poder ditatorial, do “eu posso”, “eu mando”. Baixa tensão, eu aceito, eu pago, mas no próximo ano... Ah! No próximo ano será a mesma coisa. Os beneficiários e alguns dos beneficentes darão uma nova oportunidade ao continuísmo, à iluminação pública que apaga as perspectivas do povo.
 Antonio Ximenes
 
 
 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Tem buracos no meio do caminho



Tem um buraco no meio do caminho,
No caminho que margeia o açude
E sem tomada de atitude,
A pedra saiu do caminho

Tem dois buracos no meio do caminho,
O buraco não quis solidão
E quase quebrou uma mão
Na pedra que saiu do caminho

Tem três buracos no meio caminho,
Veio mais um companheiro,
Portanto, sendo o terceiro,
Sem pedra no meio do caminho

Tem vários buracos no meio do caminho
Na alameda marginal do açude
E sem tomada de atitude
As pedras saíram do caminho

Não tem pedra no meio do caminho
Onde passam os viandantes,
Nada mais é como antes,
Na alameda, no caminho.

E nesse campo sem pedras
Um buraco e mais buracos,
Onde caem fortes e fracos
Sem fugir das regras
                                                                            
É Campo, é pedra, é buraco,
É Maior, é cidade, é alameda
Dirceu Arcoverde. Retroceda
Ao tempo do governo. Destaco.

Tem um buraco no meio do caminho
Onde as pedras não residem mais
Onde carros e motos caem demais
Nos buracos do meio do caminho

Por que será que esse buraco
À vista dos que ali deambulam
Na alameda onde confabulam
Sobre a administração do buraco
Não é mais tapado
Com a pedra do meio do caminho
Onde não ando sozinho
Para não ser calado?

Antonio Ximenes

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Andando na Pinta

            Quando criança eu ouvia muito a expressão “andando na pinta” que, conforme meu entendimento infantil significava andar bem pronto, bem vestido, bem tratado do corpo; e poderia até ser o último acessório para mulheres andarem na pinta, uma bolsa.. Ouvia-se também os adultos mandarem a criança masculina que andasse nua, cobrirem a pinta o que seria vestir-se. Também conhecia e conheço como pinta, filhote de galinha, ou  um sinal, uma pequena mancha no corpo de uma pessoa, mas deixemos a pinta e vamos para a bolsa que pode ter valores como acessório feminino.
            Ora, a bolsa está na moda e tem ajudado a muita gente, aos que fabricam e aos que dela usufruem. Os que fabricam sempre querem um modelo novo. moderno e que esteja na moda, nem que seja mesmo para garantir uma reeleição. Os que dela usufruem estão felizes porque tem onde guardar seus objetos pessoais quando estiverem deambulando; tem garantida uma renda mensal que os torna, talvez, preguiçosos, no aguardo de mais uma bolsa. E são tantas bolsas, uma para cada ocasião; uma para cada classe social, desde as bolsas de R$180,00, a mais antiga, mas que ainda está na moda, até a bolsa de R$2.000,0, que segundo boatos populares está para ser lançada na próxima  moda eleição 2014.
            E em que bolsa combina com pinta? Ora, andar na pinta é andar elegante, especialmente para o público feminino que adora uma bolsa e, ainda, se a bolsa for ao valor de R$2.000,00, patrocinada pelo imposto pago por cada cidadão, em garantia de uma nova vitória. É andar chique demais, mesmo que para se conseguir uma bolsa desse valor tenha-se que fazer uso degradante do corpo. Isso é andar na pinta.
            Não, não sou irônico, apenas consigo ver a coisas por outro ângulo.
Autor: Antônio Ximenes - Arte: Ximenes JR

A distorção do entendimento do Superior Tribunal Federal transcrito na Súmula 584 sob a égide constitucional dos princípios da anterioridade e irretroatividade.

  Antonio Ximenes de Oliveira Júnior RESUMO : O presente artigo versa sobre a suposição acerca distorção entre os preceitos con...