domingo, 3 de setembro de 2017

Há muito não escrevo

        Há quanto tempo não escrevo uma crítica no obscurantismo do discurso em que alguns chamam de besteiras, e outros, por falta de instrução, não entendem uma palavra do que permeia a lição. Há quanto tempo não critico no íntimo das palavras sarcásticas que meu pensamento libera com sentidos escondidos como uma fera que ataca sorrateiramente a quem menos espera. E o tempo passa e as palavras se perdem na efemeridade a que pertencem, sem um discurso registrado pela escrita. Palavras bem ditas ou mal ditas, dependendo do ponto de vista de quem as lê. Se agradam, as palavras escritas pode-se dizer que quem as leu tem o espírito crítico, capaz de ler e compreender o que o discurso não diz, entretanto se não agradam, agridem depois que agregam valores outros que fogem à realidade do sentido das palavras que não expressam seu sentido literal.
         Há quanto tempo não escrevo, mas falta de assunto não há, bem assim a falta de tempo, do tempo real em que uma palavra pode ser fatal.
          Palavras se atiram como projéteis de um discurso sarcástico, crítico, mas camuflado, onde só vê, só entende, quem lê o que não está escrito. Assim são as palavras bem ditas ou mal ditas, faladas ou escritas que há muito não escrevo

Antonio Ximenes

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