sexta-feira, 28 de março de 2014

Sofrendo uma revistada


             Sofrer uma revistada é comum, é ser passado sob uma revista, ser inspecionada ou inspecionada, e isso acontece quando se entra em penitenciárias, cadeias ou outro local público de segurança; seja a pessoa uma professora ou um Prefeito Municipal, pois a lei é igual para todos. Na minha cidade já houve casos de revistadas em que não se procurou armas em suspeitos, mas apenas por reação instantânea ou brincadeiras de outrem. O leitor pode até pensar que este texto relate casos de algum suspeito por práticas de crimes ou outra coisa qualquer que infrinja a lei, antes da conclusão de sua leitura, entretanto não se trata disso, senão vejamos: “Promotor no Piauí agride professora com uma revista”, publicado no seguinte endereço eletrônico; http://www.chamadageralparnaiba.com/2013/04/promotor-no-piaui-agride-professora-com.html#. À vista desta manchete e sem ter conhecimento prévio do assunto de que ela trata há de se fazer mal juízo do tema, entretanto fale-se de um Promotor. Mas Promotor de que? Pois promotor é quem promove alguma coisa, e neste momento estou promovendo a leitura deste texto. E a professora revistada, digo, agredida com uma revista?. Outro caso de revistada: “ POLÊMICA: Comerciante diz que não teve o desejo de agredir prefeito; Foi só uma brincadeira (...) por ser muito brincalhão, aproveitou o momento que estava reivindicando o asfalto para sua rua para descontrair atingindo o petista com uma revista que estava em suas mãos.” publicado no sítio: http://www.campomaioremfoco.com.br/cidade/6117, em 28/03/2014. Mas que brincadeira é esta em que se passa alguém sob revista, e ainda quando este alguém é uma autoridade que administra uma cidade, e que esta mesma autoridade não autoriza o asfaltamento da rua onde mora do dono da  revista?

            Mas deixemos esses questionamentos, estou apenas brincando com as palavras, mostrando como é possível dá inúmeros sentidos às palavras nos mais diversos contextos, e é através do jogo de sentidos das palavras que se constroem os textos publicados neste blog, às vezes sem passar sob revistas, mas que se tornam uma revista eletrônica

                                                                                                                                   Antonio Ximenes

sábado, 1 de março de 2014

Arquibancada da inteligência

            É humorístico, é sarcástico, mas não subestimemos a nossa inteligência, a inteligência humana, por mais mínima que seja, é inteligência, ainda que a inteligência esteja centrada em um grupo de bancos cimentados, para ver outras pessoas jogarem futebol, mesmo que não se consiga enxergar, não por se ser deficiente da visão, mas porque a bancada que seria para se ver pessoas jogarem bola não atinge seu objetivo. Que lindo! Nosso país, país do futebol!
            Numa cidade foram construídas pelo poder público municipal muitas quadras para a prática de esportes, sendo uma delas construída próximo a secretaria que comanda a educação municipal. Ótimo, pois quem pratica esporte tem vida saudável, entretanto quem assiste à prática esportiva também tem vida saudável ainda que não a pratique, pois quando se está vendo algo interessante ao entretenimento pessoal e seja prazeroso se esquece das agruras da vida.
            Ah!, Que bancada!
            A bancada, não sentada, mas a bancada que não representa o povo, a bancada do povo que está do lado de fora da quadra, para ver o povo no interior da quadra a praticar o jogo, o jogo de que só vale se ganhar e nunca perder. É o jogo da vitória, da vitória em que muitos se sentam do lado de fora do jogo e fingem que o vê, porém existe um muro cujo ápice se nivela ao lado mais alto da arquibancada, onde somente alguns da plateia veem, de pé, o jogo sem poder gritar, torcer ou vaiar seu time porque são a minoria favorecida. Os demais são pequenos, ficam abaixo do nível de visão da quadra. Ainda bem que na arquibancada se respira um bom ar, pelo fato da quadra está à margem de uma lagoa a que chamam de “açude grande”; onde o que é muito grande é a poluição de suas águas oriunda dos esgotos que correm pelas vias públicas. Mas mesmo assim se respira um bom ar. Que bancada!
           Arquibancada da inteligência, da inteligência que manipula como correm e pulam os jogadores. E que inteligência! Todo mundo feliz, mesmo que o muro da quadra acima aludida esteja impedindo de se ver o que fazem os jogadores, ali, no seu nariz. É muita aposta aqui bancada.
            Bravo! Meu time está ganhando, pois tenho muitos torcedores, muitos fãs, muitos eleitores. É copa do mundo. É a copa que manda.
            É sarcástico, é satírico, é pejorativamente empírico. É necessário que a pessoa fique abancada na plateia mesmo que não veja o jogo na quadra, da quadra onde inteligentemente os bancos cimentados, duros, ficam abaixo do nível do muro dessa mesma quadra. 
                                                                                                                           Antonio Ximenes

A distorção do entendimento do Superior Tribunal Federal transcrito na Súmula 584 sob a égide constitucional dos princípios da anterioridade e irretroatividade.

  Antonio Ximenes de Oliveira Júnior RESUMO : O presente artigo versa sobre a suposição acerca distorção entre os preceitos con...