domingo, 15 de julho de 2012

É FESTA

É festa junina
De convenções políticas-partidárias
É festa junina de quadrilhas.
De quadrilhas?

E o povo dança.
Na festa junina?
Na festa de convenções políticas-partidárias?
E as quadrilhas?
Classe minoritária.

E as quadrilhas
Fazem a festa
Junina ou Juliana.
É festa, muitos votos.
E ao povo se engana

A dança continua
Na festa, na rua.
Pra você.
É a dança, é a festa.
É quadrilha.... Anarriê!

É Antonio, digo, Santo Antonio
É São Paulo, digo, São Pedro.
É São João! João?...
É Quadrilha!
Viva a festa junina, Juliana,
Agustina, setembrina, outubrina.
Ninguém se engana.

É o povo.
E a festa acabou.
E a quadrilha? Continuou.
É voto é festa.

Viva as quadrilhas!
Viva o povo!
De novo?




domingo, 1 de julho de 2012

Bandido Bom, Bandido Morto?


            Costumo, pela manhã, ligar meu rádio para ouvir notícias, principalmente sobre a política de minha cidade, o que foi questionado. Também foi questionado sobre a bandidagem, quando um ouvinte ligou para a emissora de rádio e passou a comentar sobre a ineficiência da polícia para desvendar alguns casos de crimes insolúveis no Piauí, questionando, inclusive, também a ineficácia do judiciário e, aí foi posto em debate a questão da punição para criminosos com pena de morte, pois segundo o interlocutor “bandido bom, é bandido morto”, o que foi ratificado pelo locutor, inclusive acrescentando este que, caso isso ocorra talvez ficaremos sem políticos, entretanto isso jamais acontecerá, pois nossos políticos não cometeriam suicídio ao criarem leis para prejudicá-los.
            Depois de ouvir essa notícia fui para meu trabalho, onde lido com leis diariamente, sendo um servidor do judiciário, e o que me deixou muito triste ver dois carros de polícia chegarem lotados de presos amarrados como animais, piados os pés e as mãos. Saíram dos carros,  escoltados por policiais, em fila única, arrastando correntes. Eram muitos policiais, parecia uma operação de guerra, mas o que embargou a minha voz foi ver aqueles seres humanos adentrarem no fórum, em fila indiana para prestarem depoimentos, mas mais parecia que iram para um abatedouro. Iam ser submetidos aos ditames da Lei interpretada por outro ser humano que representa o Estado.
            Esses homens, jovens, já estão condenados à pena de morte que lhes impôs a sociedade, a família, de cujo seio vem a principal educação; a família que serve de espelho para esses jovens delinquentes. Que pena da morte dessas pessoas que morreram, mas ainda estão vivos; morreram, talvez, até para si.
            Bandido bom, bandido morto?

A distorção do entendimento do Superior Tribunal Federal transcrito na Súmula 584 sob a égide constitucional dos princípios da anterioridade e irretroatividade.

  Antonio Ximenes de Oliveira Júnior RESUMO : O presente artigo versa sobre a suposição acerca distorção entre os preceitos con...