domingo, 7 de agosto de 2011

Um presente ao pai, mas que presente?

           - Deus te abençoe! Dizia o pai, diariamente aos filhos desde quando da mais tenra idade desses seus sucessores, quando estes filhos iam dormir, mas o tempo foi passando, os filhos crescendo e valores absorvendo, mas que valores? Os valores da família? Os valores da mídia, da internet, da televisão...?  Os valores do mundo?
  Tudo ia bem até quando um dos filhos rebelou-se, tornou-se “autônomo”, deixou de dizer; “a bênção pai”. Não é que o filho pedir ao pai que Deus o abençoe trará a este filho submissão, humilhação, mas um sinal de respeito, de compreensão, de entendimento entre pai e filho, entretanto esse filho, influenciado pelos valores do mundo deixou de respeitar o pai, deixou de obedecê-lo, de seguir seus pedidos, seus conselhos. É a  realidade.
  O semanário litúrgico da igreja Católica, “Deus Conosco” nº 38, de 07/08/2011, na pagina 4, o padre José Luiz Gonzaga do Prado, da Diocese do Guaxupé - MG, tece comentários sobre “Olhar sobre a realidade”,  e assim diz;
“O Documentário de Aparecida lança um “Olhar sobre a realidade”, eixo a questão da globalização. Hoje, os antigos costumes de nada mais valem, valem só o dinheiro e a satisfação individual, os outros que se danem...”
                O mês de agosto tem em seu segundo domingo comemoração aos pais, onde filhos festejam os pais com amor, dando-lhes presentes, prestando homenagens. Mas o pai mencionado nesta crônica já recebeu seu presente no início do mês em que se homenageia os pais, presente esse que lhe será recordado até a morte, ou, talvez, até depois da morte, presente esse de tão valioso poder, capaz de destruir qualquer pessoa, ainda quando essa pessoa tenha amor a quem lhe dirigiu essa palavra. É o poder da palavra, de destruir ou de construir. Nada de mágoas, de ressentimento do pai em comento, pois ainda diz o mesmo padre no mesmo texto acima referido :

“Olhando para o futuro a gente se apavora, tudo parece caminhar para o pior. O individualismo crescente vai dar à mãe o direito de matar o próprio filho, não há o que impeça a ganância de destruir a natureza, a corrupção cresce a cada dia, o bem público não conta, conta o ganhar dinheiro, a satisfação individual. Enquanto isso o menino pobre de dez anos diz que só espera completar 18 anos para ir para a nova penitenciária.”
              O pai apavorou-se do inesquecível presente que recebeu do filho individualista cercado por seu “mundinho” jovem, para sua satisfação, e que só espera completar 18 anos para adquirir sua maior idade para entrar numa nova vida. Não precisa mais de pai. Será?
                Então o presente ao pai, após o filho ser advertido de algo errado que fizera sem permissão paterna. Com o rosto rubro e voz em tom esbravejante, o filho:
                -Eu te odeio, eu te odeio, eu te odeio. Mas o pai, serenamente:
                -Mas que presente! - Deus te perdoe e te abençoe meu filho!.


A distorção do entendimento do Superior Tribunal Federal transcrito na Súmula 584 sob a égide constitucional dos princípios da anterioridade e irretroatividade.

  Antonio Ximenes de Oliveira Júnior RESUMO : O presente artigo versa sobre a suposição acerca distorção entre os preceitos con...