sábado, 27 de novembro de 2010

Bolsa Vazia - Subjetiva

Bolsa Vazia - Subjetiva
“Traga a vasilha. É um Real. Vai passando o sorveteiro “.
É neste jargão que se inicia este texto para compreensão do que adiante se infere.
É na voz mansa e pausada, repetitiva e convincente que o vendedor de sorvete induzia os moradores daquela rua a comprarem seu insípido sorvete que, para o sorveteiro tinha de vários sabores, mas para o consumidor não se via diferença. “É um Real, baratinho”, e, convincente, continuava...
E nós, consumidores, eleitores, estudante, professores, será que nos deixamos ser convencidos por um jargão, por um discurso infundado, com o objetivo de benefício próprio do locutor?
Será que somos capazes de ver além do discurso, dos implícitos do discurso? “Vai passando o sorveteiro”. É um voto. Digo um Real. E quem é o sorveteiro? É um voto. Digo um Real?
Somos professores. Somos alunos. Somos professores e alunos. E nossa voz mansa, pausada e repetitiva será convincente? Aceitamos o discurso marcado pela persuasão quando não nos dispomos a analisá-lo, analisar sua origem, seu locutor.
Foi quase um ano de discurso, mas parece que não estamos convencidos. Fomos absolvidos pela sala de aula, entretanto não absorvemos o conhecimento.
Final do ano, de aulas e de provas, ainda assim fomos convencidos ou convencemos? Somos o sorveteiro ou a vasilha?
Aceitamos o discurso marcado pela persuasão quando não dispomos a analisá-lo.
E o bolsa, família? Vazia?
És tudo no estudo. Vai passando, não o sorveteiro com seu sorvete insípido, mas vai passando de ano, galga degraus e entende o discurso do politiqueiro. Digo, do sorveteiro?
Reflita. Entenda. Analise. Seja crítico.
Antonio Ximenes



A distorção do entendimento do Superior Tribunal Federal transcrito na Súmula 584 sob a égide constitucional dos princípios da anterioridade e irretroatividade.

  Antonio Ximenes de Oliveira Júnior RESUMO : O presente artigo versa sobre a suposição acerca distorção entre os preceitos con...